Após Passar Bullying, Jovem Com Down Vira Chef De Cozin

16 Dec 2018 11:26
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<h1>Tr&ecirc;s Carreira Ou Fam&iacute;lia? </h1>

<p>At&eacute; tomar o diploma e ter sido a oradora da turma, a jovem nascida em Sorocaba precisou olhar muito bullying em sala de aula, no momento em que estudava em col&eacute;gios particulares de Sorocaba, onde nasceu e cresceu. As piadinhas e problemas nunca a fizeram desistir dos estudos. N&atilde;o Que Fosse Um Mau Aluno , no momento em que concluiu o ensino m&eacute;dio, conheceu o projeto social Chefs Especiais, que ensina conceitos b&aacute;sicos de culin&aacute;ria a pessoas com s&iacute;ndrome de Down. Nas aulas, a jovem enfrentou o fog&atilde;o e dividiu a cozinha com chefs como Olivier Anquier e Henrique Foga&ccedil;a.</p>

<p>Hoje, ela &eacute; professora convidada volunt&aacute;ria do projeto que Camilla Camargo Visita O Bope E Grava Em Comunidade Do Rio pela profiss&atilde;o, faz e vende doces, prepara-se pra cursar p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o, participa de comerciais de Televis&atilde;o e sonha com construir tua pr&oacute;pria confeitaria, a Del&iacute;cias de Laura. Leia a seguir o depoimento dela &agrave; Folha. ] e faziam piadinhas comigo dentro da sala de aula. Tentavam fazer eu permanecer com uma pessoa, pediam para eu dan&ccedil;ar funk.</p>

<p>Sofri com isto at&eacute; os vinte anos, no momento em que me gerei. N&atilde;o chorava, s&oacute; sentia magoa. Eles falavam besteiras para mim, mas isso nunca me fez meditar em desistir. Quando acontecia, ficava quieta. Depois falava pros meus pais, que iam pela institui&ccedil;&atilde;o. Os professores nos apoiavam. ]. Eu queria focar no meu futuro.</p>

<p>O superior est&iacute;mulo foram os estudos. Tinha diversas dificuldades em qu&iacute;mica, ingl&ecirc;s e espanhol. 5 Maneiras De Aprimorar Sua Letra Pra Reda&ccedil;&atilde;o Do Vestibular eram muito pacientes comigo, e eu prestava muita aten&ccedil;&atilde;o, me dedicava. Perguntava para o meu pai o que deveria fazer para captar a li&ccedil;&atilde;o, ele dizia que eu deveria reiterar o exerc&iacute;cio at&eacute; compreender e era o que fazia.</p>

<p>Em resid&ecirc;ncia, eu lia, relia, prestava muita aten&ccedil;&atilde;o e conseguia fazer. Me apliquei muito, porque eu estudava em uma faculdade regular e tinha os mesmos deveres e tempo dos outros alunos pra finalizar os exerc&iacute;cios e provas. Na minha sala tinha mais uma aluna com s&iacute;ndrome de Down, que &eacute; a minha melhor amiga at&eacute; hoje. Uma ajudava a outra. O suporte dos meus pais foi fundamental nesta &eacute;poca. Eles me inspiravam e eu acreditava que poderia comparecer bem mais long&iacute;nquo do que todos imaginavam.</p>

<p>Depois de concluir o ensino m&eacute;dio, fui apresentada pelo meu pai ao projeto Chefs Especiais. Liguei pros respons&aacute;veis e logo passei a frequentar as aulas e cursos do instituto. Foi l&aacute; que fiz meu primeiro prato, para uma festa de Dia das Bruxas. Durante tr&ecirc;s anos no projeto, aprendi a cozinhar, fiz aulas com incont&aacute;veis chefs, como Olivier Anquier e Henrique Foga&ccedil;a. Bem como foi onde despertei minha paix&atilde;o na gastronomia. Comecei a cozinhar para toda a fam&iacute;lia.</p>

<ul>

<li>Aperfei&ccedil;oar a peculiaridade de exist&ecirc;ncia na pris&atilde;o</li>

<li>Enfermagem pra Resid&ecirc;ncias em Enfermagem</li>

<li>onze Camila/Crian&ccedil;a Arco-&Iacute;ris</li>

<li>Espanhol, com aula demonstrativa liberada por meio do dia vinte de mar&ccedil;o</li>

<li>trinta - Videoaulas UFF</li>

<li>6/9 (Divulga&ccedil;&atilde;o/Facebook/Monash University)</li>

</ul>

[[image http://www.bachilleratoenred.com.mx/assets/files/book/3642_lite-portada.png&quot;/&gt;

<p>Antes, era complicado usar fog&atilde;o e faca. Peguei gosto, fiquei mais ligada, aprendi a ter cuidado com facas de ponta e com a higiene pela cozinha. Fui ganhando autonomia. Passei a cozinhar em resid&ecirc;ncia com a socorro da minha tia, da minha m&atilde;e e bem como da esposa do meu pai. Elas a toda a hora ficam comigo na cozinha para impedir riscos. Eu adoro muito de ler, tenho diversos livros de gastronomia, fui me aprofundando no conte&uacute;do.</p>

<p>Falei pros meus pais que queria fazer escola de gastronomia. Eles deixaram. Estudei muito para o vestibular e consegui atravessar regularmente. ] me argumentou que eu estava pela idade adulta, que seria muita exigida, com ou sem bullying. Respondi que era apto e iria combater ent&atilde;o. No come&ccedil;o, era trabalhoso.</p>

<p>Tinha que coordenar muito bem pra impedir queimaduras e machucados. Fui evoluindo, estudando e colocando em pr&aacute;tica. Na universidade, n&atilde;o sofria mais bullying, todos me ajudavam. Aprendi a fazer salgados, doces e panifica&ccedil;&otilde;es, conheci vinhos. No entanto o que eu amo mesmo s&atilde;o doces. Comecei a estagiar em um restaurante &aacute;rabe.</p>

<p>Cortava cebola, tomate e salsinha. O chef adorava meus cortes. Depois, fui estagiar numa f&aacute;brica de macarr&atilde;o de um restaurante italiano. De tarde, eu ia &agrave; faculdade, de manh&atilde;, estagiava. ] at&eacute; de madrugada. Em dois anos me montei. Fui oradora da turma. A diretora me comentou que est&aacute;vamos escrevendo juntas uma p&aacute;gina da hist&oacute;ria da inclus&atilde;o no Brasil. Era a primeira vez que uma pessoa com s&iacute;ndrome de Down se montava naquela escola. Fiquei emocionada, arrepiada e com vontade de chorar.</p>

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